sexta-feira, 24 de março de 2023

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quarta-feira, 22 de março de 2023

Sobre o Autor

Propriedade Intelectual, Pessoa Pública e Pessoa Privada

Sua imagem, sua voz, sua vida, e o que você produz é sua propriedade. Vivemos uma desgraça em relação ao roubo de atributos pessoais e direitos intelectuais por pessoas com um telefone celular com câmera, gravador e Internet.

Alguns agravam o roubo: transformam as imagens em memes. Divulgam na Internet fotos que consideram engraçadas, pior; por vezes monetarizam páginas da Internet e vídeos de YouTube com conteúdo que não é de sua propriedade.

Quantos aprenderam a diferença entre uma pessoa privada e uma pessoa pública? Não estou me referindo a condição de ser funcionário público ou privado, mas ao regramento sobre o que pode ser divulgado de uma pessoa sem o consentimento dela.

Existem também os justiceiros de plantão, que gravam, curtem ou compartilham imagens de supostos crimes, e ao invés de dirigirem-se até a autoridade policial com a evidência, publicam na Internet, ou compartilham no WhatsApp, adicionando um verdadeiro massacre social a pessoas que não foram ainda julgadas; aplicando penas inexistentes na legislação. Obviamente que no falhar das instituições policiais, ministério público ou judiciário, pode não restar extrapolação pública. Obrigado pela existência dos jornalistas e da imprensa.

Quantos já se suicidaram, abandonaram projetos por terem tido seus atributos roubados e achincalhados? Meios de comunicação oficiais também fazem fortuna divulgando, sobre pessoas privadas, material que não poderiam utilizar, linchando socialmente quem nem julgado foi, e - devido ao brutal estresse que provocam - incapacitam, psicologicamente, de maneira que tornam impossível uma resposta defensiva. Você deleita-se quando observa isto acontecendo com alguém?

Cuidado, você pode ser a próxima vítima. Já se imaginou lutando sozinha contra um conglomerado de telecomunicações, depois de ter perdido o emprego e sido isolada socialmente?

Quantas vidas destruídas, quantos suicídios provocam por este motivo, estes a imprensa não divulga; pois já está a procura da próxima vítima. Não compartilhe dados sobre crimes de terceiros, que não com as devidas autoridades. Se gostou, estiver dentro da lei, e for referenciada, compartilhe... e se não for seu; não monetarize!

Filosoficamente escrevendo, por assim dizer por não existir prova científica, acredito que é impossível roubar informação, com ela vai as dores do furtado e dos antepassados, ou nada dará certo.

Sobre o Autor


DIPLOMAS E HISTÓRICOS
CNPQ Lattes (PDF) | Computação PUCRS | Medicina UNESC | Especialização UERGS | Mestrado FEEVALE

CONTATO
Whatsapp +55 51 99914-5656

Professor de PcDs e Altas Habilidades
Mestrado Acadêmico em Diversidade Cultural e Inclusão Social FEEVALE
Pós em Formação Pedagógica de Docentes UERGS
Bacharel em Ciência da Computação PUCRS

Diversidade e Inclusão

Dedico esse trabalho a todas minorias que já sofreram alguma forma de perseguição, discriminação ou tratamento diferenciado degradante, por motivo de profissão, classe social, deficiência, superdotação, gênero, personalidade ou posicionamento político, a todos que já sofreram a covardia da maioria, o tráfico de influência dos grupos de interesses e trocas de favores, a todos que já enfrentaram de maneira solitária o desafio de vencer sem a proteção dos conchavos e dos grupos dominantes, a todos que perderam. A todos que foram capazes de vencer com a sua própria derrota, por não abrirem mão do que mais importa: sua integridade.

ERRATA



Capítulo Considerações Finais, errata para página 133 abaixo.


[...] Ou seja, se a inclusão nunca for aceita, a inclusão nunca será possível. Portanto, trata-se  de uma questão política e social – uma questão humana – que se situa acima da questão técnico/científica referente a viabilidade imediata.

[...] A inclusão deve ser feita em ambiente de amostragem, todos tipos em todos contextos; com todas combinações de deficiências entre si, antes de aplicada em contexto naturalístico amplo. Pessoas com Deficiências devem ter a opção de escolher entre o sistema comum de educação, ou as instituições especializadas.

Economia e Sociedade

Moeda e Lastro

Considerando que o dólar é o lastro do real, mesmo que não seja oficialmente definido como tal, mas abstração com mesmas consequências. É verdadeira a seguinte hipótese?

A vantagem de ser o proprietário da impressora da moeda fiduciária, utilizada por outros países para comércio internacional, é que ao fazer expansão monetária, outros países sofrem consequências semelhantes a um financiamento de dívida pública estrangeira, e importam inflação.

Neste caso, a moeda comum para comércio e reservas internacionais, deve ser criada e controlada pelo FMI e pelo Banco Mundial, seguindo critérios técnicos para retração e expansão monetária. O mais correto, entretanto; é que seja controlada por órgão da ONU, lastreada na democracia.

Plataforma Socioeconômica em Formato de Filme
Brasil Liberal ou Liberal Socialista?

Existe propriedade sobre a estrutura econômica e social que rege nossas vidas... tiveram determinadas origens e objetivos quando criadas. Construídas por determinados grupos com suas características de funcionamento. Mesmo que repassadas por gerações, trata-se de uma máquina construída por alguém, explorando, se apropriando, buscando perpetuar-se. É possível modificar a máquina? Não sem autorização do proprietário. Ou se tem autorização, ou constrói-se outra máquina, afinal nada de bom terá início com violência. Organizaram em tempos remotos o sistema bancário e as estruturas de controle, quando nada havia. Existe um certo mérito, e em última instância pode revelar uma incapacidade humana em aceitar um mundo sem tantos conflitos e desigualdades brutais, talvez faça parte da humanidade, com suas raízes primitivas baseadas em matar ou morrer. Por enquanto não há muito do que se orgulhar em se dizer humano.

Resolva as consequências ruins da automação, considerando um país de baixa renda com moeda já desvalorizada, sem se expor a inflação, sem subsídios e isenções com potencial para endividamento, resolvendo o problema do 'esquema em pirâmide' da previdência, fazendo justiça social no caminho e sem isolar o país para não provocar sucateamento. Não esqueça de reservar recursos para combater corrupção. A segurança pública por si só já é um desafio para qualquer governo, muito maior se considerado um que quer se responsabilizar por todas áreas (segurança, educação, saúde, estatais e infraestrutura).

Então, um filme, que poderia ser reescrito, para se transformar em um romance, ao invés de guerra.

Eleições, partido liberal no poder consegue estabelecer maioria.

Decide-se pela adoção do liberalismo. O estado se torna mínimo; regulamentação, fiscalização, segurança e justiça... saúde? Somente emergências e triagens, públicas. Educação? Somente ensino básico público.

Todas estatais são privatizadas, com exceção das extrativistas. Subsídios e isenções passam a ser considerados ilegais; consomem recursos e interferem no livre mercado. Regras rígidas contra monopólios e cartéis são criadas.

Vouchers custeados pelas extrativistas, passam a ser utilizados para pagamento de saúde e educação no sistema privado. Os que não utilizarem, recebem reembolso.

Investimentos em segurança permitem que encarcerados vivam em condições dignas, podendo estudar e trabalhar dentro de presídios, para custearem suas despesas e reduzirem suas penas.

O mercado de trabalho passa a ser regido pelas mesmas regras, seja servidor público, funcionário privado, militar, ou pertencente a classe política. A única diferenciação passa a ser estabilidade para servidores.

Na esfera política, fundo eleitoral é extinto, partidos que quiserem contribuições para eleições, devem conseguir via contribuição espontânea de seus eleitores. Apenas contribuições de pessoas físicas, e dentro de determinados limites, são permitidas.

Imposto sobre grandes fortunas e taxação de grande patrimônio pessoal de luxo são instituídos. Patrimônio dos muito ricos passa a estar concentrado na produção, e geração de empregos.

Todos maiores de idade passam a receber um valor, determinado pelo custo de vida, denominado Renda Básica Universal (RBU). Devido a imensa diversidade dos municípios do território nacional, salário mínimo passa a ser determinado pelos municípios.

Aposentadorias são extintas; todos que não estiverem no mercado de trabalho, incluindo aposentados, passam a receber RBU. Fundos de investimento complementam renda. Não existem mais exceções, todos possuem os mesmos direitos trabalhistas, penais, fiscais, etc.

Bancos públicos são orientados a emprestarem apenas para empresários, com critérios de contratação de mão de obra. Qualquer patrimônio não produtivo passa a ser financiado apenas por bancos privados, incluindo empréstimos para servidores públicos.

Direitos diferenciados, para além das deficiências, são considerados violação de direitos humanos, e votados ilegais por ampla maioria. Uma sociedade isenta de privilégios é alcançada; nunca índices de bem estar social foram tão elevados.

As fronteiras para comércio internacional são abertas e inexistem barreiras tarifárias, o que permite inovação e desenvolvimento, afinal; tem-se acesso, no mercado interno, a insumos que o país foi incapaz de produzir.

Então; começa a guerra.

O progressismo dos privilégios e subsídios, e o neoliberalismo das isenções, passa a vigorar em duas potências estrangeiras.

EUA e RPC adotam o regime progressista dos privilégios e subsídios, e neoliberal das isenções específicas.

As empresas de tais países são subsidiadas, o que faz disparar suas dívidas públicas. A desigualdade extrema reina entre seus cidadãos. Não possuem acesso a saúde, educação, segurança; nada.

Por serem subsidiadas, as empresas de tais países tornam-se predatórias, destroem o ecossistema financeiro, e indústria, global.

No Brasil; crise. Como um país liberal irá adotar políticas protecionistas, se são contrárias a doutrina? Em medida desesperada, Brasil cogita criar barreiras tarifárias para proteger suas empresas.

Vence a manutenção pelos fundamentos da doutrina, mesmo em uma relação injusta. O país permanece aberto. Suas indústrias são destruídas, suas empresas ficam de joelhos. Estado de desastre, desemprego dispara.

Agropecuária de grande porte é estatizada. O país luta para manter RBU, utilizando superávit das extrativistas, para todos seus cidadãos. Nada mais se tem, além do mínimo.

Com o passar do tempo, e em guerra econômica, EUA e RPC totalmente militarizados, entram em guerra total. Metade do planeta é reduzido a cinzas.

Brasil potência mundial.

Doutrinas

Liberal, neoliberal e progressista: qual a diferença?

Neoliberais e progressistas, assim como liberais, são capitalistas. A diferença é que os neoliberais e progressistas deixaram os fundamentos liberais de lado, e se venderam para o estado dos privilégios e para o lobby empresarial. Liberalismo não é pode tudo. No liberalismo existem regulamentos com o menor número de exceções possíveis. Exceção (uma isenção ou um direito diferenciado) é uma ineficiência; uma burocracia.

Liberais são contra qualquer privilégio no setor público, assim como são contra isenções e guerra fiscal proporcionada pelo público ao privado. Principalmente são contra o tratamento diferenciado por parte de um governo a uma instituição privada qualquer. Por que? Por que trata-se de uma interferência artificial no mercado, que desfaz o propósito do liberalismo; a competição justa e nivelada entre instituições privadas. E o que acontece quando os fundamentos são ignorados? A casa cai.

A Pedagogia do Oprimido, de Paulo Freire, e a Brutalidade dos Impostos
Empreendedor: tributar dividendos é oprimir minha natureza, aprisionar minha alma, é me colocar em uma hierarquia que não aceito, e colocar nas mãos de homens o que deveria estar apenas nas mãos de Deus.
Fato: precisamos de serviços públicos, mesmo que saúde e educação sejam completamente privatizadas. Sempre teremos algo em comum, e isto sempre terá um custo.
Empreendido: minha natureza não me concede o poder de determinar se pago ou não impostos. A quem pertence minha alma?
Resultado: todos decidem empreender. Impossível não pagar impostos, afinal; sempre teremos algo em comum. Quem não está querendo pagar a sua parte?

Alguns Autores da Diversidade, Direitos Humanos e Antropologia

Sincronicidades e Livre-Arbítrio

Jung as denominava 'coincidências significativas': quando o mundo interno e o externo se misturam. Por não serem passíveis de repetição em laboratório - ou estatisticamente verificáveis - não são estudadas pela ciência. Alguns as consideram como sendo sinais da existência de Deus e de um caminho a ser seguido, outros como sinais de doença mental (não existiriam na realidade, seriam uma espécie de paranóia delirante).

Jung exemplificou uma experiência sincronística pessoal, relatando enquanto conversava com Freud. Situava-se em uma sala com lareira, de acordo com Jung, cada vez que sentia uma forte queimação no estômago, a lareira estilhaçava, sendo capaz de prever cada estilhaço a partir de suas sensações abdominais. Freud considerou como nonsense. Um místico ou esotérico poderia propor alguma forma de energia envolvida, ou seja; uma espécie de poder da mente sobre a matéria. Como sabemos, não existe qualquer energia para além da energia cinética, potencial, mecânica, massa e radiante, e das quatro forças da natureza: gravidade, eletromagnetismo, força nuclear forte e força nuclear fraca, todas encontradas na natureza, já medidas e previstas nas fórmulas da física teóricaSão algumas das que atuam em nosso sistema nervoso, e nenhuma delas é capaz de provocar o fenômeno. Os eventos não passaram de uma coincidência.

Sincronicidade não é um conceito espiritual, esotérico ou religioso, muito menos aleatório. Pode ser tratado cientificamente quando envolvendo a consciência humana? Jung definiu as 'coincidências significativas' como não relacionadas entre si pela causa e consequência. Provavelmente esta definição está errada, pois tais eventos podem ter se originando remotamente no passado, onde a relação entre elas pode ser mais óbvia.

Imagine duas pessoas que se encontram em um elevador dirigindo-se para o setor de embarque internacional de um aeroporto, com o voo prestes a sair. Uma delas está perdida e questiona a outra por orientações. Posteriormente ambas se encontram novamente dentro do avião. O ato de uma ter fornecido orientações para a outra representa a causa e consequência original, que fez com que o próximo encontro (ou a coincidência) se tornasse realidade. Este é um exemplo simplista que pode não representar o significado do fenômeno; um encadeamento tão grande de causas e consequências, que inclui sensações humanas e eventos externos aparentemente sem conexão, que nos levariam a acreditar que não seriam deterministas.

Jung não considerou o envio de informações, no passado, ocorrido em algum evento precursor da coincidência, e considerou como sendo um fenômeno não determinista quando na verdade é o oposto; um fenômeno que reforça a ideia de que vivemos em um mundo absolutamente determinista, incluindo o comportamento humano.

Esta troca de informação não precisa ser entre seres vivos. Considere uma pedra que cai de uma montanha em direção a um rio e atinge outra durante a queda, que acaba também por cair em direção ao rio. As pedras se encontram juntas no leito do rio, sendo que ambas, coincidentemente, vieram da mesma ladeira. Olhando para as duas pedras não percebe-se a relação de causa e consequência que resultou na coincidência, mas analisando o passado descobre-se que elas interagiram, e uma interferiu no destino da outra, sendo que esta interferência pode ser considerada uma troca de informações, afinal; as variáveis das fórmulas relacionadas com a velocidade e direção de ambas tiveram seus valores alterados com a colisão: uma passou a fazer parte da história da outra.

Os casos mais interessantes são quando pessoas da ciência as experienciam, então algum debate racional passa a ser possível. Podem ser complexas e cheias de significados, relacionadas com a história de vida de cada um, ou podem ser simples e anedóticas. Por qual motivo algumas pessoas as têm e outras não? Como exemplificar sem cair no ridículo? Possuem serventia? Uma possibilidade é que a maneira como o evento sincronístico é preenchido pode não ter utilidade; a estrutura do evento é o que importa. Em outras palavras: a existência do evento e sua estrutura indicam que a consciência humana e o universo devem ser descritos, desde pela filosofia até pela física teórica, de maneira que incluam sincronicidades, afinal; estão inexoravelmente conectados.

Atualmente temos uma teoria do universo, que começa no Big Bang, e vivemos em um mundo recheado de leis da física que governam nossa realidade. Com o passar do tempo deram origem ao ser humano; consciente de sua própria existência, sente dor e prazer. Alguns dizem que somos como robôs; controlados pelo inconsciente, que engana o consciente a pensar que esse decide, e que, portanto; o livre arbítrio seria uma ilusão. Neste caso a consciência humana seria nada mais que inútil, afinal; qual o sentido em um ser pensar sobre sua própria existência, ao invés de apenas atuar sobre o ambiente, considerando sua sobrevivência? Afinal, para que o consciente se o inconsciente basta?

Qual é a utilidade que torna a consciência evolucionariamente imprescindível? É possível entender sincronicidades sem entender a consciência antes? Por qual motivo fomos dotados da capacidade de pensar sobre o mistério da existência, sendo que isso é inútil em termos de sobrevivência; ou seja, nada mais que um enorme desperdício energético evolucionário?

Imagine um automóvel, no banco do motorista um robô, no banco do passageiro um observador; a consciência. O automóvel (que representa a pessoa) pertence ao passageiro, porém é o robô - nossa parte inconsciente - quem o dirige. Imaginemos também que é o passageiro quem é responsabilizado em caso de erro do robô. Existem diversas pesquisas indicando que todas nossas decisões são inconscientes, e o consciente é levado a acreditar que decide alguma coisa. O quão justa é esta situação? O passageiro nada pode fazer, e além de ficar com toda a dor consequente dos erros do robô, também é responsabilizado em caso de prejuízo a outra pessoa. Além de não ser útil em termos de intervenção no ambiente, o consciente também não seria útil em termos de tomada de decisão.

Temos dois mistérios então; qual a utilidade de indagar-se sobre sua própria existência e de outrem - por qual motivo fomos dotados com essa capacidade - e para que servem as sincronicidades?

Jung define sincronicidades como eventos que ocorrem independentes de causa e consequência. Entretanto, não é porquê a causa e consequência não são aparentes durante o breve momento que são analisadas pelo observador, que os eventos coincidentes não estejam conectados pela causa e consequência. A causa e consequência originais podem estar em demasiado distanciadas no tempo, dificultando sua percepção. Neste caso, sincronicidades indicariam que estamos em um universo essencialmente determinista e isento de livre arbítrio, pois cada evento seria resultado de 'causas e consequências' ocorridas previamente, inexistindo possibilidade para qualquer ideia ou decisão espontâneas.

Se vivemos, então, em um universo completamente determinista - é o oposto do que alguns estudiosos do fenômeno afirmam - sincronicidades são resultado de um enorme encadeamento de causas e consequências com início em um passado remoto. Este encontro, entre significados, Jung denomina de sincronicidade, mesmo que uma das entidades seja um estado de consciência humano interno, e a outra um objeto ou evento externo. Jung, entretanto; considera que elas não estão ligadas pela causa e consequência, ou seja, não seriam - necessariamente - indícios de um universo determinista.

Sincronicidades, com a correta interpretação em relação aos determinismos da causa e consequência, em conjunto com a predominância do inconsciente sobre o consciente, nos levam a conclusões com impacto em diversas áreas da ciência, entre elas as ciências jurídicas e sociais, além de um forte respaldo a políticas para área da educação e fortalecimento dos direitos humanos. A natureza funcionando em perfeita sincronia com a mente humana indicaria que todos funcionamos como uma máquina utópica. Portanto, considerando o domínio do inconsciente sobre o consciente, e um universo essencialmente determinista, tem-se dois fortes argumentos contra o livre arbítrio, logo; como culpar ou inocentar alguém?


Três vídeos sobre livre-arbítrio, do ponto de vista matemático, físico-químico, neurológico e psicológico.




Considerar a inexistência de livre-arbítrio, entretanto, não entra em confronto com as ciências jurídicas e sociais, afinal; contenção contra violência e corrupção são feitas mesmo em crimes não dolosos.

Sobre Dignidade

Geografia e História

EUA e Brasil; não existiam cavalos, jumentos, bovinos, suínos, etc, e algumas sementes, foram trazidas da Europa em torno de 1600. Porém, alguns consideram que tais países deveriam ter se desenvolvido igualmente. É sempre a geografia, e com o passar do tempo, a história. Somos o melhor que podemos ser?

Somos capazes de alterar nossa geografia.

Solidão, Vida e Morte

Nascemos, interagimos, morremos.

Quem disse que ao morrermos não retornamos ao passado, justamente na pele daqueles com quem interagimos?

O mal e o bem que fazemos, fazemos sempre para nós mesmos, em diferentes tempos?

Verdades e Mentiras

Em um mundo mudo e sem paredes, existia uma pessoa cega, enquanto todos nós enxergávamos.

Víamos todas as verdades uns dos outros, mentir e dissimular era impossível.

Todos os dias tentávamos comunicá-la que conseguíamos enxergá-la. Todos os dias falhávamos.

Por compaixão, decidimos aceitar suas mentiras, acreditar em suas dissimulações, cair em suas trapaças.

Nosso mundo agora não é mais perfeito, mas é o melhor que pode ser.

Então, um dia a pessoa cega nos escreve uma carta, e nela dizia:

Você tem medo de que você seja a pessoa cega?

Uma Pergunta para Nietzsche
Feita ao Estilo de Nietzsche

Atingir a maturidade pode não ser agradável. Quando você descobre que não existem heróis, nem vilões. Que existe alguma forma de corrupção em todos nós, seja nas pessoas que odiamos, seja nas pessoas que amamos. Que somos parciais nos nossos julgamentos, afinal; existem limites para o quanto somos capazes de nos colocar no lugar de outrem. Que a humanidade, e seus antecedentes, não são dignos de grandes discursos, mas dignos de piedade, pela sua história de violência e fragilidade moral, também descritas em corpos e mentes sensíveis, feitos para quebrar - feitos para morrer - e caminhando inexoravelmente nessa direção. Mesmo aqueles que buscam a imortalidade na bioquímica ou dentro de máquinas, são ingênuos, por subestimar o significado de ser imortal e todas as consequências de uma existência infinita onde não é possível esquecer, ou morrer.

Não há saída - no pensamento maduro - para a desgraça da consciência humana, apenas momentos de embriaguez. Quando apreciamos belas construções, por exemplo, sejam concretas ou abstratas, o apreciar passa a durar cada vez menos, pois nos acostumamos a confrontar a criação, criadores e contexto.

Sejamos ao menos respeitosos quando interagirmos, e fornecendo, a quem quer que seja, o direito a uma existência e morte dignas, com o mínimo de sofrimento, e um trato respeitoso para com restos. Como é difícil olhar para si mesmo - para seus próprios erros - antes de olhar para outrem e antes de agir no mundo. Deveria ser qualidade aperfeiçoada diariamente, pois é tão facilmente esquecida na impulsividade da guerra, mesmo que seja aquela guerra enfadonha da sobrevivência rotineira.

Nossas mentes e corpos parecem feitos para esquecerem-se da reflexão, pois são em parte animais, motivados pela emoção. Como é tentadora a alienação, a ignorância e o retorno a infância: nos protegem, distanciando-nos da verdade. Se os heróis são hipócritas - e os vilões como crianças - por acreditarem que ficarão impunes do julgamento de suas próprias consciências, pode-se perguntar sobre o que resta fazer. Nietzsche e Deus estão mortos, portanto; para quem questionar senão para nós mesmos: será - após morrer - igual a antes de nascer?

Física Quântica

A maior parte do status quo científico na Internet errou na interpretação da matemática e dos experimentos da física quântica. A maior parte dos erros são devido a afirmação de Albert Einstein, escrita em uma carta pessoal para outro cientista: 'ação estranha a distância' (se referindo a entanglement). Outro erro é resultado do conceito de gato zumbi de Schrödinger, e o terceiro sobre interpretações erradas dos experimentos que envolvem fenda dupla.

O resultado destes erros foi grave, pois temos pessoas espalhando pela Internet que toda ciência estaria errada, que não tem utilidade, que os cientistas devem evoluir para o esoterismo. E isto se espalha por todas áreas de estudo, com pessoas insinuando que universidades não teriam utilidade.

O gato de Schrödinger

Nunca existiu na prática, em qualquer tempo, e sem necessidade de qualquer observação por ser consciente ou não; um gato zumbi dentro da caixa. Digamos que você tenha três meias: uma azul, uma vermelha, outra verde. Alguém coloca uma delas dentro de uma caixa. Em nenhum momento existirá uma meia branca, apenas uma média das possibilidades que não deve ser interpretada como existindo na prática. Dentro da caixa, sendo observada ou não, existirá apenas uma meia azul, vermelha ou verde. Quando se fala, por exemplo, em cidadão médio, sabemos que não se trata de uma pessoa que exista, necessariamente, na prática, mas apenas de uma abstração matemática que representa um conjunto de maneiras de ser.

Experimento da fenda dupla, e o apagador quântico.

Não existe interferência por parte de um observador consciente que alteraria a realidade conforme sua vontade. Os fótons e elétrons (e o universo) não modificam de comportamento quando observados por ser consciente. O que existe é o resultado de uma verificação sobre propriedades de (por exemplo) onde estaria determinada partícula que até então somente se sabia em termos probabilísticos, não significa que a partícula está na prática em todos aqueles locais, apenas que pode estar. Não existe alteração do passado, nem qualquer resultado que viole qualquer lei da física clássica.

Entanglement

Não existe qualquer informação viajando mais rápido que a velocidade da luz, nem 'buracos de minhoca' conectando partículas. Não existe ação a distância. Imagine que você tem duas meias; uma preta, outra branca. Coloca cada uma em um envelope, embaralha, e entrega uma delas para sua irmã. Sua irmã vai para a lua com o envelope. Então você abre o seu envelope e observa que a meia com você é preta. Logo, você sabe que a meia que está com sua irmã é branca. Neste caso, matematicamente se diz que ambas meias estão em entanglementÉ possível desfazer este entanglement, como acontece com partículas? Sim, imagine que no caminho até a lua, a meia que está com sua irmã se misture em uma máquina de lavar roupas com outras meias, e se torne marrom. O entanglement foi desfeito. Sim, é simples assim. Na física quântica, entanglement se refere a interação entre partículas, que passam a compartilhar o oposto de algumas propriedades (uma com spin para cima, outra com spin para baixo). Tal compartilhamento de propriedades opostas é mantido até que as duas partículas interajam com outras partículas.

Em nenhum momento, em nenhuma interpretação correta, qualquer lei da física clássica foi violada pela física quântica. Exemplo de interpretações da matemática:

Uma maçã + uma maçã = ?

No mundo real: duas maçãs ou uma maçã grande? Sabemos que o correto são duas maçãs. A matemática deve ser interpretada corretamente, e nem sempre estruturas matemáticas possuem existência física real no mundo prático, são apenas abstrações. A física quântica já é utilizada na prática, e está de acordo com a física clássica, não existindo violações.

Busque as interpretações corretas e ajude a desfazer o desastre provocado por algumas palavras e conceitos retirados de contextos, errados ou mal elaborados, proferidos na vida pessoal e privada, por gênios em momento de descontração.



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